Mudanças entre as edições de "Os caçadores de fantasma"
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Edição das 16h52min de 20 de outubro de 2015
São Paulo, anos 40, bairro do Brás, um sábado à noite. Dois cambuienses estão bebendo num bar, quando um deles tem uma ideia:
- Zé, vamos caçar o fantasma, que está aparecendo lá no Cemitério da Penha? Os jornais só falam nisso. Se a gente prende o fantasma, nós vamos ficar famosos. Nós vamos ser o orgulho de Cambuí!
A ideia pareceu boa. Passaram na pensão onde moravam, pegaram as armas – uma deles uma beretta – pegaram o bonde e foram para o Cemitério da Penha.
Em lá chegando, pularam o muro e ficaram atrás de uns túmulos, aguardando o fantasma. O tempo passou, o fogo passou, o dia começou a clarear e nada do fantasma aparecer.
Então resolveram ir embora. Mas aí surgiu um problema: a cavalaria da Força Pública estava fazendo a ronda ao redor de Cemitério. Se pegasse os dois, eles é que seriam o fantasma da Penha!
Então, cruzaram o Cemitério para saltar o muro do lado oposto, antes que a cavalaria desse a volta. E como era domingo de manhã, os bondes eram poucos, tiveram que andar um bocado até voltar para a pensão no Brás. Com os sapatos sujos de terra das covas rasas.
Um deles, Wilson, voltou para Cambuí para ser oficial de Justiça. O outro, Zé, ficou mais uns tempos em São Paulo e quando voltou para Cambuí virou Zé Montanha, por causa do jornal. E o resto da vida, quando se encontravam, se divertiam contando esta história.
Em tempo: o fantasma tinha um lado muito prático: fazer os moradores ao redor do Cemitério venderem seus imóveis a qualquer preço.
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