Mudanças entre as edições de "Almanaque de Cambuí"
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Edição das 10h56min de 21 de outubro de 2015
Luís Carlos Silva Eiras
Amarcord.
Tem que ter um começo e este começo é um fim como se verá. Numa tarde, dois senhores com mais de 60 anos, dois primos, dois grandes amigos, se encontraram depois de muitos anos e a alegria do encontro foi tão grande, que eles se esqueceram de lembrar porque estavam se encontrando: o pai de um deles, tio e também grande amigo do outro, tinha morrido e no dia seguinte seria a sua missa de sétimo dia.
Os dois se sentaram à mesa e, enquanto a esposa do que tinha perdido do pai servia o lanche, eles conversaram durante quatro horas sobre a infância que passaram juntos. Amigos, filmes, as travessuras, as correrias, a escola, as notas, os avós, as festas, as aventuras, os gibis, a cidade, as mudanças de pensamento. Riram muito até o tempo esfriou, apareceram outros compromissos e marcaram um almoço para o dia seguinte, quando, depois, iriam para a missa.
De madrugada um depois morreu. O outro ficou para escrever isto.
- O pasto do Laudelino
- Ciência cambuiense
- Dos perigos das metáforas visuais
- Boa tarde, seu Lázaro!
- Não custa nada / Preencher formalidade (*)
- O cambuiense voador
- Viagem à Lua
- Fale alemão com rapidez
- O código secreto do tio Onofre
- O nosso primeiro astronauta
- A primeira lembrança
- Os caçadores de fantasma
- O gerador de sinais (nas ondas da Nacional)
- Café com leite
- O relógio da Igreja
- O balão