Mudanças entre as edições de "Viagem à Lua"
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Os foguetes eram um sucesso, a vizinhança corria para ver, mas, só anos mais tarde, quando a infância tinha ido embora, é que descobriram que alumínio em pó misturado na pólvora ou permanganato de potássio com açúcar dariam um foguete muito melhor. | Os foguetes eram um sucesso, a vizinhança corria para ver, mas, só anos mais tarde, quando a infância tinha ido embora, é que descobriram que alumínio em pó misturado na pólvora ou permanganato de potássio com açúcar dariam um foguete muito melhor. | ||
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Edição atual tal como às 16h47min de 1 de novembro de 2015
No fundo da casa da tia Hercília, na rua Caramuru, Lúcio e seu primo faziam foguetes naquelas férias de 1962. Nada muito complicado ou que demorasse muito tempo. Um tubo de alumínio e pólvora feita na despensa: carvão do fogão a lenha, enxofre comprado na farmácia e salitre na loja de produtos agrícolas.
Os foguetes eram um sucesso, a vizinhança corria para ver, mas, só anos mais tarde, quando a infância tinha ido embora, é que descobriram que alumínio em pó misturado na pólvora ou permanganato de potássio com açúcar dariam um foguete muito melhor.
Mas, o primo do Lúcio tinha lido que a onda agora era foguete de combustível líquido. Então construíram um de gasolina. Coloca-se fogo embaixo, o vapor da gasolina subiria e desceria pelo tubo central, tudo rabiscado num caderno de desenho, portanto infalível.
O foguete foi construído rapidamente e levado no fundo da horta, no meio do milharal, antes do rio. Foi colocado fogo na estopa ao redor do foguete e os dois correram a uma boa distância.
Passado um minuto, nada. Foram, então, aos poucos, cautelosos, se aproximando da rampa de lançamento. Um fogo mixuruca na base. Então eles se aproximaram e... o foguete explodiu. Uma enorme bola de fogo subiu queimando o milharal.
Passado o susto, os dois ficaram muito contentes. Como foguete foi um fracasso, mas como explosão foi muito legal.
Almanaque de Cambuí[editar]
@ Luís Carlos Silva Eiras