Mudanças entre as edições de "Os caçadores de fantasma"

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Em tempo: o fantasma tinha um lado muito prático: fazer os moradores ao redor do Cemitério venderem seus imóveis a qualquer preço.
 
Em tempo: o fantasma tinha um lado muito prático: fazer os moradores ao redor do Cemitério venderem seus imóveis a qualquer preço.
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Zé Montanha e Wilson, os ''ghostbusters''
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''@ Luís Carlos Silva Eiras''

Edição atual tal como às 17h49min de 1 de novembro de 2015

São Paulo, anos 40, bairro do Brás, um sábado à noite. Dois cambuienses estão bebendo num bar, quando um deles tem uma ideia:

- Zé, vamos caçar o fantasma, que está aparecendo lá no Cemitério da Penha? Os jornais só falam nisso. Se a gente prende o fantasma, nós vamos ficar famosos. Nós vamos ser o orgulho de Cambuí!

A ideia pareceu boa. Passaram na pensão onde moravam, pegaram as armas – uma deles uma beretta – pegaram o bonde e foram para o Cemitério da Penha.

Em lá chegando, pularam o muro e ficaram atrás de uns túmulos, aguardando o fantasma. O tempo passou, o fogo passou, o dia começou a clarear e nada do fantasma aparecer.

Então resolveram ir embora. Mas aí surgiu um problema: a cavalaria da Força Pública estava fazendo a ronda ao redor de Cemitério. Se pegasse os dois, eles é que seriam o fantasma da Penha!

Então, cruzaram o Cemitério para saltar o muro do lado oposto, antes que a cavalaria desse a volta. E como era domingo de manhã, os bondes eram poucos, tiveram que andar um bocado até voltar para a pensão no Brás. Com os sapatos sujos de terra das covas rasas.

Um deles, Wilson, voltou para Cambuí para ser oficial de Justiça. O outro, Zé, ficou mais uns tempos em São Paulo e quando voltou para Cambuí virou Zé Montanha, por causa do jornal. E o resto da vida, quando se encontravam, se divertiam contando esta história.

Em tempo: o fantasma tinha um lado muito prático: fazer os moradores ao redor do Cemitério venderem seus imóveis a qualquer preço.

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Zé Montanha e Wilson, os ghostbusters

Almanaque de Cambuí[editar]

@ Luís Carlos Silva Eiras