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A palavra '''cambuí''' designa dezenas de espécies da família das mirtáceas, à qual pertencem inúmeras frutas brasileiras como a jabuticaba, a pitanga, a uvaia, a goiaba e o araçá. Entre as espécies conhecidas por cambuí (que em algumas regiões do Brasil é também chamado de '''camboim''') está a '''''Myrca multifora'' (Lam.)''' DC. (também denominada Myrcia sphaerocarpa DC.), que é a que deu o nome à cidade de Cambuí. Esta árvore se assemelha muito com a pitangueira, tanto na forma de suas folhas como na coloração de seu caule. Trata-se de uma árvore de porte médio, que ocorre em boa parte do território brasileiro (em áreas de capoeira da Mata Atlântica e também nos biomas da Amazônia, da Caatinga e do Cerrado). Possui caule descamante, esbranquiçado com manchas marrons, como muitas das plantas da família das mirtáceas. Floresce de setembro a janeiro. As flores, pequenas e brancas, nascem em cachos. Quando abertas, deixam a árvore praticamente branca, com a aparência de algodão. Os frutos são pequenos, de 3 a 4 mm de diâmetro, roxo-escuros quando maduros. Não têm valor como alimento, embora atraiam os pássaros. A madeira, embora de pequenas dimensões, é de excelente qualidade. Antigamente era usada para a fabricação de pequenas peças e também como mourões. Na região sul de Minas Gerais os antigos a chamavam de pau-cambuí.
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''Flávio Ferraz'', presidente da ACLAC
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A palavra '''cambuí''' designa dezenas de espécies da família das mirtáceas, à qual pertencem inúmeras frutas brasileiras como a jabuticaba, a pitanga, a uvaia, a goiaba e o araçá. Entre as espécies conhecidas por cambuí (que em algumas regiões do Brasil é também chamado de '''camboim''') está a '''''Myrca multifora'' (Lam.)''' DC. (também denominada Myrcia sphaerocarpa DC.), que é a que deu o nome à cidade de Cambuí. Esta árvore se assemelha muito com a pitangueira, tanto na forma de suas folhas como na coloração de seu caule. Trata-se de uma árvore de porte médio, que ocorre em boa parte do território brasileiro (em áreas de capoeira da Mata Atlântica e também nos biomas da Amazônia, da Caatinga e do Cerrado). Possui caule descamante, esbranquiçado com manchas marrons, como muitas das plantas da família das mirtáceas. Floresce de setembro a janeiro. As flores, pequenas e brancas, nascem em cachos. Quando abertas, deixam a árvore praticamente branca, com a aparência de algodão. Os frutos são pequenos, de 3 a 4 mm de diâmetro, roxo-escuros quando maduros. Não têm valor como alimento, embora atraiam os pássaros. A madeira, embora de pequenas dimensões, é de excelente qualidade. Antigamente era usada para a fabricação de pequenas peças e também como mourões. Na região sul de Minas Gerais os antigos a chamavam de '''pau-cambuí'''.
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Entre as plantas chamadas de '''cambuí''' existem ainda a ''Myrciaria tenella'' (mais chamada de camboim), de frutos vermelhos e comestíveis, semelhantes a uma jabuticaba pequena; a ''Eugenia floribund''a, de frutos vermelhos, um pouco maiores do que os da ''Myrcia multiflora'', conhecida por cambuí-vermelho; a ''Eugenia candolleana'', de frutos maiores e comestíveis, roxo-escuros, também chamados de ameixa-da-mata, cereja-de-joinville e cambuí-roxo.
  
Entre as plantas chamadas de cambuí existem ainda a Myrciaria tenella (mais chamada de camboim), de frutos vermelhos e comestíveis, semelhantes a uma jabuticaba pequena; a Eugenia floribunda, de frutos vermelhos, um pouco maiores do que os da Myrcia multiflora, conhecida por cambuí-vermelho; a Eugenia candolleana, de frutos maiores e comestíveis, roxo-escuros, também chamados de ameixa-da-mata, cereja-de-joinville e cambuí-roxo.
 
  
  
  
  
'''Fotos:''' ''Grilo''
 
  
 
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/cb/Cambuinojardim6.jpg/512px-Cambuinojardim6.jpg
 
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/cb/Cambuinojardim6.jpg/512px-Cambuinojardim6.jpg

Edição das 00h02min de 2 de novembro de 2015

Flávio Ferraz, presidente da ACLAC

fotos: Grilo


A palavra cambuí designa dezenas de espécies da família das mirtáceas, à qual pertencem inúmeras frutas brasileiras como a jabuticaba, a pitanga, a uvaia, a goiaba e o araçá. Entre as espécies conhecidas por cambuí (que em algumas regiões do Brasil é também chamado de camboim) está a Myrca multifora (Lam.) DC. (também denominada Myrcia sphaerocarpa DC.), que é a que deu o nome à cidade de Cambuí. Esta árvore se assemelha muito com a pitangueira, tanto na forma de suas folhas como na coloração de seu caule. Trata-se de uma árvore de porte médio, que ocorre em boa parte do território brasileiro (em áreas de capoeira da Mata Atlântica e também nos biomas da Amazônia, da Caatinga e do Cerrado). Possui caule descamante, esbranquiçado com manchas marrons, como muitas das plantas da família das mirtáceas. Floresce de setembro a janeiro. As flores, pequenas e brancas, nascem em cachos. Quando abertas, deixam a árvore praticamente branca, com a aparência de algodão. Os frutos são pequenos, de 3 a 4 mm de diâmetro, roxo-escuros quando maduros. Não têm valor como alimento, embora atraiam os pássaros. A madeira, embora de pequenas dimensões, é de excelente qualidade. Antigamente era usada para a fabricação de pequenas peças e também como mourões. Na região sul de Minas Gerais os antigos a chamavam de pau-cambuí.

Entre as plantas chamadas de cambuí existem ainda a Myrciaria tenella (mais chamada de camboim), de frutos vermelhos e comestíveis, semelhantes a uma jabuticaba pequena; a Eugenia floribunda, de frutos vermelhos, um pouco maiores do que os da Myrcia multiflora, conhecida por cambuí-vermelho; a Eugenia candolleana, de frutos maiores e comestíveis, roxo-escuros, também chamados de ameixa-da-mata, cereja-de-joinville e cambuí-roxo.




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Referência:

Onde tem cambuí em Cambuí no Google Maps