Mudanças entre as edições de "Pedro Carlos Junqueira Ferraz"

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Pedro Carlos Junqueira Ferraz, patrono da cadeira nº 9 da ACLAC, nasceu em 9 de junho de 1920 na cidade de Silvestre Ferraz, hoje Carmo de Minas, filho de Custódio Junqueira Ferraz e Maria Helena Junqueira Ferraz. Passou os primeiros anos de vida na Fazenda Transwaal (no município de Cristina), fundada por seu pai, cafeicultor e criador de gado bovino, suíno e de cavalos de raça. Aos nove anos foi mandado para o Colégio São Vicente de Paulo, em Petrópolis, onde estudou até o fim do que hoje se chamaria ensino médio. Logo após sua chegada a Petrópolis, com a crise de 1929, seus pais perderam a fazenda e passaram a viver modestamente na cidade de Silvestre Ferraz, onde sua mãe trabalhava como costureira e doceira.
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Pedro Carlos Junqueira Ferraz, patrono da cadeira nº 9 da '''ACLAC''', nasceu em 9 de junho de 1920 na cidade de Silvestre Ferraz, hoje Carmo de Minas, filho de Custódio Junqueira Ferraz e Maria Helena Junqueira Ferraz. Passou os primeiros anos de vida na Fazenda Transwaal (no município de Cristina), fundada por seu pai, cafeicultor e criador de gado bovino, suíno e de cavalos de raça. Aos nove anos foi mandado para o Colégio São Vicente de Paulo, em Petrópolis, onde estudou até o fim do que hoje se chamaria ensino médio. Logo após sua chegada a Petrópolis, com a crise de 1929, seus pais perderam a fazenda e passaram a viver modestamente na cidade de Silvestre Ferraz, onde sua mãe trabalhava como costureira e doceira.
  
 
Em 1941 ingressou no curso de Direito em Belo Horizonte, na faculdade que veio a integrar posteriormente a UFMG. Durante o período em que estudou, serviu como oficial no CPOR (Centro de Preparação de Oficiais da Reserva) do Exército. Como acontecia nessa mesma época a II Guerra Mundial, ficou engajado no serviço militar por cinco anos, saindo apenas quando esta teve fim em 1945, ano que coincidiu com sua formatura.
 
Em 1941 ingressou no curso de Direito em Belo Horizonte, na faculdade que veio a integrar posteriormente a UFMG. Durante o período em que estudou, serviu como oficial no CPOR (Centro de Preparação de Oficiais da Reserva) do Exército. Como acontecia nessa mesma época a II Guerra Mundial, ficou engajado no serviço militar por cinco anos, saindo apenas quando esta teve fim em 1945, ano que coincidiu com sua formatura.
  
 
Casou-se em 1946 com Maria Aparecida Ribeiro Carvalho, hoje Carvalho Ferraz, e passou a viver na cidade de Silvestre Ferraz, atuando como advogado. Ali nasceu em 1948 sua primeira filha, Helena Maria. No ano seguinte, aprovado em concurso para o Ministério Público de Minas Gerais, iniciou sua carreira na cidade de Extrema, onde nasceria sua segunda filha, Eneida. No período em que ali viveu nasceram ainda seus filhos Lívio César e Marcelo.
 
Casou-se em 1946 com Maria Aparecida Ribeiro Carvalho, hoje Carvalho Ferraz, e passou a viver na cidade de Silvestre Ferraz, atuando como advogado. Ali nasceu em 1948 sua primeira filha, Helena Maria. No ano seguinte, aprovado em concurso para o Ministério Público de Minas Gerais, iniciou sua carreira na cidade de Extrema, onde nasceria sua segunda filha, Eneida. No período em que ali viveu nasceram ainda seus filhos Lívio César e Marcelo.
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'''Em Cambuí'''
  
 
Em 1962 é promovido para a comarca de Cambuí, onde viveria até o fim de sua vida. Foi nessa cidade que nasceu seu último filho, Flávio. Cambuí tornou-se sua terra por escolha. “Dr. Pedro”, como era chamado, fez da cidade objeto de sua devoção, participando ativamente da fundação do Colégio Antônio Felipe de Salles, ao lado de outros colegas e amigos. O Colégio tornou-se uma paixão de sua vida. Ali lecionou Geografia até os 70 anos de idade. Foi diretor do estabelecimento nos seus primórdios e, posteriormente, vice-diretor. Aposentado da promotoria em 1970, passou a se dedicar ainda mais intensamente ao colégio, onde participou com carinho e orgulho, da formação de algumas gerações de cambuienses. Nada lhe dava mais alegria do que ver um ex-aluno progredir profissionalmente por meio dos estudos.
 
Em 1962 é promovido para a comarca de Cambuí, onde viveria até o fim de sua vida. Foi nessa cidade que nasceu seu último filho, Flávio. Cambuí tornou-se sua terra por escolha. “Dr. Pedro”, como era chamado, fez da cidade objeto de sua devoção, participando ativamente da fundação do Colégio Antônio Felipe de Salles, ao lado de outros colegas e amigos. O Colégio tornou-se uma paixão de sua vida. Ali lecionou Geografia até os 70 anos de idade. Foi diretor do estabelecimento nos seus primórdios e, posteriormente, vice-diretor. Aposentado da promotoria em 1970, passou a se dedicar ainda mais intensamente ao colégio, onde participou com carinho e orgulho, da formação de algumas gerações de cambuienses. Nada lhe dava mais alegria do que ver um ex-aluno progredir profissionalmente por meio dos estudos.
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Faleceu em 19 de janeiro de 2008, em São Paulo, depois de sofrer por alguns anos do mal de Alzheimer. Seu corpo foi velado no saguão do Colégio que foi uma das maiores razões de sua vida. Durante seu sepultamento, um senhor do povo tomou a palavra e emocionou a todos ao contar como o “Dr. Pedro” havia ajudado seus filhos a estudar, inclusive doando-lhes discretamente livros escolares. Não poderia ter havido melhor homenagem a um homem desprendido, que nunca cultivou a vaidade e nem ambicionou homenagens oficiais.
 
Faleceu em 19 de janeiro de 2008, em São Paulo, depois de sofrer por alguns anos do mal de Alzheimer. Seu corpo foi velado no saguão do Colégio que foi uma das maiores razões de sua vida. Durante seu sepultamento, um senhor do povo tomou a palavra e emocionou a todos ao contar como o “Dr. Pedro” havia ajudado seus filhos a estudar, inclusive doando-lhes discretamente livros escolares. Não poderia ter havido melhor homenagem a um homem desprendido, que nunca cultivou a vaidade e nem ambicionou homenagens oficiais.
  
''Flávio Ferraz é filho de Pedro Carlos Junqueira Ferraz e presidente da ACLAC.''
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''Flávio Ferraz é filho de Pedro Carlos Junqueira Ferraz e presidente da '''ACLAC'''.''

Edição atual tal como às 11h45min de 22 de agosto de 2016

Flávio Ferraz, da ACLAC

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Pedro Carlos Junqueira Ferraz, patrono da cadeira nº 9 da ACLAC, nasceu em 9 de junho de 1920 na cidade de Silvestre Ferraz, hoje Carmo de Minas, filho de Custódio Junqueira Ferraz e Maria Helena Junqueira Ferraz. Passou os primeiros anos de vida na Fazenda Transwaal (no município de Cristina), fundada por seu pai, cafeicultor e criador de gado bovino, suíno e de cavalos de raça. Aos nove anos foi mandado para o Colégio São Vicente de Paulo, em Petrópolis, onde estudou até o fim do que hoje se chamaria ensino médio. Logo após sua chegada a Petrópolis, com a crise de 1929, seus pais perderam a fazenda e passaram a viver modestamente na cidade de Silvestre Ferraz, onde sua mãe trabalhava como costureira e doceira.

Em 1941 ingressou no curso de Direito em Belo Horizonte, na faculdade que veio a integrar posteriormente a UFMG. Durante o período em que estudou, serviu como oficial no CPOR (Centro de Preparação de Oficiais da Reserva) do Exército. Como acontecia nessa mesma época a II Guerra Mundial, ficou engajado no serviço militar por cinco anos, saindo apenas quando esta teve fim em 1945, ano que coincidiu com sua formatura.

Casou-se em 1946 com Maria Aparecida Ribeiro Carvalho, hoje Carvalho Ferraz, e passou a viver na cidade de Silvestre Ferraz, atuando como advogado. Ali nasceu em 1948 sua primeira filha, Helena Maria. No ano seguinte, aprovado em concurso para o Ministério Público de Minas Gerais, iniciou sua carreira na cidade de Extrema, onde nasceria sua segunda filha, Eneida. No período em que ali viveu nasceram ainda seus filhos Lívio César e Marcelo.

Em Cambuí

Em 1962 é promovido para a comarca de Cambuí, onde viveria até o fim de sua vida. Foi nessa cidade que nasceu seu último filho, Flávio. Cambuí tornou-se sua terra por escolha. “Dr. Pedro”, como era chamado, fez da cidade objeto de sua devoção, participando ativamente da fundação do Colégio Antônio Felipe de Salles, ao lado de outros colegas e amigos. O Colégio tornou-se uma paixão de sua vida. Ali lecionou Geografia até os 70 anos de idade. Foi diretor do estabelecimento nos seus primórdios e, posteriormente, vice-diretor. Aposentado da promotoria em 1970, passou a se dedicar ainda mais intensamente ao colégio, onde participou com carinho e orgulho, da formação de algumas gerações de cambuienses. Nada lhe dava mais alegria do que ver um ex-aluno progredir profissionalmente por meio dos estudos. Além da dedicação ao ensino, sempre trabalhou pelo progresso de Cambuí e pela melhoria de vida de seus habitantes. Engajou-se na criação da companhia telefônica e esteve presente como colaborador em diversos outros empreendimentos, como o da fundação da Santa Casa. Sua biblioteca particular funcionava praticamente como pública, tamanho era o movimento de pessoas (sobretudo alunos do Colégio) que ali tomavam livros emprestados. Para isso, criou até mesmo um sistema de controle de retiradas e devoluções que era gerido por toda sua família.

Mais do que sua participação oficial como promotor ou professor, Dr. Pedro sempre se empenhou em fazer com que todos tivessem acesso à educação. Nos tempos mais antigos fazia isso intercedendo pessoalmente junto aos pais que resistiam em matricular seus filhos no colégio, procurando convencê-los para que o fizessem. Isso num tempo que, diferentemente de hoje em dia, não se falava tanto da importância dos estudos. Grato aos padres premonstratenses de Petrópolis, que tanto o estimularam intelectualmente, sua visão progressista se efetivou em ações concretas pela melhoria do nível educacional da cidade que amava.

Faleceu em 19 de janeiro de 2008, em São Paulo, depois de sofrer por alguns anos do mal de Alzheimer. Seu corpo foi velado no saguão do Colégio que foi uma das maiores razões de sua vida. Durante seu sepultamento, um senhor do povo tomou a palavra e emocionou a todos ao contar como o “Dr. Pedro” havia ajudado seus filhos a estudar, inclusive doando-lhes discretamente livros escolares. Não poderia ter havido melhor homenagem a um homem desprendido, que nunca cultivou a vaidade e nem ambicionou homenagens oficiais.

Flávio Ferraz é filho de Pedro Carlos Junqueira Ferraz e presidente da ACLAC.