Mudanças entre as edições de "Lagartas"

Edição atual tal como às 16h20min de 5 de outubro de 2015

Nessa época do ano, no Colégio Estadual Antônio Felipe de Salles (certamente em outras escolas e locais também, se houver coqueiros principalmente) surgem as lagartas aos montes que aterrorizam muita gente, então escrevo pra falar um pouco delas e tentar tirar essa visão negativa que as envolve.

São chamadas lagartas-do-coqueiro ou lagartas-das-palmeiras (Brassolis sophorae ou Brassolis astyra), essa é a época em que elas nascem e saem por aí pra procurar um lugar legal pra estabelecer seu casulo. Quem estuda no colégio sabe que elas sobem as paredes e entram nas salas pra se fixar ao teto, de certo porque preferem lá do que as folhas dos coqueiros. Muita gente morre de horrores pela lagartinha, e alguns gostam de matá-las enquanto perambulam pelas paredes da sala. Por favor, não façam isso.

Elas não oferecem risco algum, não são urticantes (não queimam quando tocadas) e são super de boas! Pra se locomover elas usam umas ventosinhas que aderem bem diversos lugares (se você pegar alguma vai saber como é). É um fenômeno anual, e escrevo mais pra explicar a razão delas aparecerem assim do nada.

Então, não precisa matá-las, se ver alguma no teu caminho deixa ela ou a coloque em algum lugar melhor, mato é o que não falta (de novo, elas não queimam!). Depois da fase do casulo, elas viram uma bela borboleta marrom, e se você prestar atenção, daqui uns tempos poderá vê-las voando por lá. Respeitem os espetáculos que a natureza nos oferece (se não curte a bichinha, pelo menos pense na borboleta que vem depois!).

Évelin Almeida, em 29 de setembro de 2015.

Referências:[editar]

Colégio Estadual Antônio Felipe de Salles, CEAFS, 50 anos