Mudanças entre as edições de "Biogeografia de uma cidade mineira"
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Edição das 15h17min de 12 de dezembro de 2015
Levindo Furquim Lambert
À memória de Ney Lambert filho queridíssimo, nascido em Cambuí, tão cedo arrebatado pela morte ao amor de sua família, à amizade de seus colegas, ao apreço de seus concidadãos, à confiança de seus clientes.
Índice
[ocultar]- 1 Cambuí é história
- 2 Preliminarmente
- 3 Capítulo I - Como nasce uma cidade
- 4 Capítulo II - Como vive uma cidade
- 5 Capítulo III - Como se governa uma cidade
- 6 Capítulo IV - Como é exercida a justiça
- 7 Capítulo V - Organizações político-partidárias
- 8 Capítulo VI - Repartições fazendárias
- 9 Capítulo VII - Da educação e ensino
- 9.1 O ensino primário
- 9.2 O ensino primário pela municipalidade
- 9.3 O primeiro grupo escolar de Cambuí
- 9.4 O segundo grupo escolar da cidade
- 9.5 O terceiro grupo escolar da cidade
- 9.6 O ensino rural
- 9.7 O ensino secundário e o ensino particular
- 9.8 Inspecção e assistência técnica escolar
- 9.9 Pioneiros
- 10 Capítulo VIII - Instituições religiosas e filantrópicas
- 11 Capítulo IX - Serviços de utilidade pública
- 12 Capítulo X - Corografia do município
- 13 Capítulo XI - Meios de comunicação
- 14 Capítulo XII - A problemática das comunicações interestaduais
- 15 Capítulo XIII - Difusão cultural
- 16 Capítulo XIV - Personalidades ilustres
- 17 Capítulo XV - Tradições e costumes
- 18 Capítulo XVI - Acontecimentos históricos
- 19 Capítulo XVII - Associações recreativas
- 20 Capítulo XVIII - Miscelânea
- 21 Capítulo XIX - Minha terra
- 22 Capítulo XX - Hino de Cambuí
- 23 Referências:
Cambuí é história
A história local ou regional, porque mais próxima, tanto no espaço como no tempo, de quem a escreve, oferece a esse vantagens que lhe tornam menos penosa a pesquisa e mais rápida a conceituação dos fatos, na medida em que esses deixaram rastros em documentos ou se fixaram na tradição bem apreendida e razoavelmente conservada e transmitida. Contudo, a perspectiva para a análise desses fatos se torna, no caso, mais sujeita a imprecisões, desvios ou distorções. Daí o muito que a história local ou regional aca¬ba exigindo de quem a ela se entrega com o ânimo consciente de manter-se fiel aos acontecimentos e de interpretá-los, como necessidade inelutável, à luz da boa e segura exegese. É, respeitada a relatividade e a natureza das coisas, mais fácil ser um historiador nacional ou internacional, que triun¬far no limitado mas árduo campo da história de uma região, cidade ou entidade social, econômica ou política.
Porque ciente dessas verdades e buscando concretizá-las nos homens, coisas e acontecimentos de sua terra natal, Cambuí, Levindo Lambert conseguiu superar as dificuldades indicadas e oferecer a Minas um trabalho histórico bem estruturado e, mais seguramente ainda, concluído. Para tanto, buscou os arquivos e os autores, examinou-lhes os documentos e as obras e os sintetizou com segurança; ouviu a tradição e expurgou-a daquilo que poderia torná-la inaceitável; respeitou a justa medida entre a narração e a
Preliminarmente
Capítulo I - Como nasce uma cidade
Área contestada
Cambuí-Velho
Novo Cambuí
Capítulo II - Como vive uma cidade
A freguesia
Representação paroquial
Comércio Indústria
Guarda Nacional
Capítulo III - Como se governa uma cidade
Criação do município
Da administração municipal
Vereadores
Assembléia Municipal
Ainda a Guarda Nacional
Sede da Prefeitura Municipal
Prefeitura e Câmara Municipal
Capítulo IV - Como é exercida a justiça
Juízes de direito
Juízes municipais
Promotores de justiça
Adjuntos de promotores de justiça
Serventuários da justiça
Juízes de paz
Delegados de polícia
Fórum Paiva Júnior
Achegas históricas
Capítulo V - Organizações político-partidárias
Capítulo VI - Repartições fazendárias
Capítulo VII - Da educação e ensino
O ensino primário
O ensino primário pela municipalidade
O primeiro grupo escolar de Cambuí
O segundo grupo escolar da cidade
O terceiro grupo escolar da cidade
O ensino rural
O ensino secundário e o ensino particular
Inspecção e assistência técnica escolar
Pioneiros
Capítulo VIII - Instituições religiosas e filantrópicas
Igreja Católica
Igreja Presbiteriana
Igreja Evangélica Assembléia de Deus
Hospital Ana Moreira Salles
Posto de higiene
Tábua itinerária
Capítulo IX - Serviços de utilidade pública
Água
Luz
Esgoto e lixo
Matadouro
Mercado
Cadeia
Cemitérios
Capítulo X - Corografia do município
Dados geográficos
Orografia
Hidrografia
Ecologia
Limites intermunicipais
Limites interdistritais
Sínteses econômicas
Atividades agropecuárias
Aspectos sociais
O pico de São Domingos
Distrito de senador Amaral
O rio das Antas
Capítulo XI - Meios de comunicação
Correio
Telefone
Telégrafo
Televisão
Capítulo XII - A problemática das comunicações interestaduais
Estradas
Limites interestaduais
O Apêndice Mineiro
Solução de limites
Capítulo XIII - Difusão cultural
Imprensa
Bibliotecas
Cinema
Teatro
Bandas de música
Capítulo XIV - Personalidades ilustres
Parlamentares
João Moreira Salles
João Batista Corrêa
João Marinho
Dr. Sílvio Lambert de Brito
Dr. Ney Lambert
Dr. José Guilherme Eiras
Capítulo XV - Tradições e costumes
Folclore
Carros de bois
Tropas de burros
Semana Santa
Festas religiosas
Senhor Fora
Mês de maio
Festa do Córrego
Massacres e matanças
Capítulo XVI - Acontecimentos históricos
Uma revolta popular
A gripe espanhola
As revoluções de 30 e 32
Aspectos sociais
Capítulo XVII - Associações recreativas
Clubes sociais
Clube de campo
Liga esportiva
Capítulo XVIII - Miscelânea
Capítulo XIX - Minha terra
Capítulo XX - Hino de Cambuí
Referências:
Biogeografia de uma cidade mineira, Levindo Furquim Lambert, Imprensa Oficial de Minas Gerais, 302 páginas, 1973.