Mudanças entre as edições de "ACLAC, patrono Paulo Moura"

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Edição das 11h33min de 1 de outubro de 2015

Paulo Moura é considerado um dos principais nomes da música instrumental do Brasil. E podemos dividir sua vida naquilo que sabemos e naquilo que ainda precisa registrar.

Naquilo que sabemos é fácil. Nasceu em São José do Rio Preto 1932 e nos seus 78 anos de vida foi compositor, arranjador, saxofonista e clarinetista brasileiro de choro, samba e jazz. Paulo Moura fez muitas parcerias com a cantora Maysa de 1969 a 1975. E aí imagino quantas histórias Paulo Moura já teria pra contar.

Mas foram 22 composições, 33 discos gravados com seu nome e a participação em 24 discos dos grandes músicos e cantores brasileiros como Tom Jobim, Martinho da Vila, Edu Lobo, Quarteto em Cy, MPB-4, Milton Nascimento, Marisa Monte, João Bosco e Emir Deodato. Em sua homenagem foi inaugurado em Teatro Paulo Moura, um São José do Rio Preto, terra natal do músico.

O que falta saber e registrar tudo, num lugar de fácil acesso pra todos, é a passagem de Paulo Moura por Cambuí, antes que se perca a memória daqueles que sabem. Como exemplo, no livro de sua mulher Halina Grynberg, Paulo Moura, um solo brasileiro, de 2011, não encontrei qualquer referência a sua passagem por Cambuí.

Sei que ele ele começou sua amizade com o Tatita em 1978 e que fizeram muitas apresentações em bailes e no carnaval. E que Paulo Moura executou o choro “60 anos”, que Tatita compôs quando fez 60 anos de casado como dona Maria Bayeux (de Moraes).

Então fica aqui uma sugestão para que a esta Academia consiga resgistrar de maneira mais completa a passagem de Paulo Moura por Cambuí.

Luís Carlos Silva Eiras