Lendas urbanas

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"Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. 
 Disseram-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele disse-lhes: 
 Se eu não vir o sinal dos cravos em suas mãos, e não puser o dedo no lugar dos cravos, 
 e não puser a minha mão no seu lado, de maneira nenhuma o crerei.''(João 20, 24-25)
  • Na Cruz do Rosário, no final da hoje Avenida Tiradentes, aparecia o Homem de Capa Preta, que rouba crianças e fazia mal às moças. Nunca foi encontrado. Nem ele, nem as vítimas;
  • No passeio principal do Cemitério num túmulo à direita, próximo da entrada, minava água que, apesar dos óbvios riscos para a saúde, era milagrosa - apesar de nenhum milagre ter sido registrado;
  • Nos anos 60, com o sucesso da novela Direito de Nascer, na TV Tupi, foi descoberto que foi um cambuiense quem escreveu a novela, cujos capítulos foram roubados pela emissora. Nunca foi explicado como Félix B. Caignet conseguiu copiá-los de Cambuí para o rádio em Cuba em 1948;
  • No final dos anos 50, uma menina suava colorido. Saiu até no O Cruzeiro. A causa poderia ser os espíritos. Ou a tinta de papel crepom;
  • Nos anos 80, a atriz Maria Zilda teria dado uma entrevista de madrugada num programa de televisão dizendo que sua mãe tinha nascido em Cambuí. A pessoa que contava não tinha visto o programa, mas ouviu de dizer de alguém, que não-sei-quem tinha visto;
  • A mais recente: João Belisário matou o juiz Dr. Carlos Cavalcanti, na Praça da Matriz. Foi preso, julgado e absolvido por falta de provas. Há quem tenha o processo, mas não pode mostrá-lo para não provocar problemas. O crime ocorreu em 1923.


Luís Carlos Silva Eiras

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